Abstract

Este trabalho busca apresentar aspectos relacionados com a variação das formas de tratamento em contextos familiares. A análise é baseada em amostra de peças teatrais de França Júnior escritas na segunda metade do século XIX. Partindo da ideia de que o comportamento linguístico não é meramente cognitivo e inspirando-nos no paradigma indiciário de Carlo Ginzbug, concentramo-nos nos contextos enunciativos para examinar sinais que permitam decifrar o valor simbólico das formas de tratamento. Do ponto de vista metodológico, estendemos ao âmbito linguístico a proposta das três escalas comparativas usadas por Norbert Elias para a análise sociológica. Com esse procedimento, concatenamos a fala às dimensões sociais, afetivas e emocionais e estabelecemos uma correlação entre formas de tratamento e variação estilística.

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