Abstract
Apresentamos, da perspectiva da Análise de Discurso de filiação pecheuxtiana, o arquivo como tecnologia discursiva, que funciona como instrumento de (re)produção/transformação da prática discursiva, e, por conseguinte, da prática política. Dessa maneira, tratamos da tecnologia discursiva de arquivo da perspectiva do funcionamento sócio-histórico e político-ideológico da linguagem. Esse funcionamento é condição de produção de (re)configurações da dominância nas relações de força, de poder, de sentidos, no seio da luta de classes. Em análise, a partir de um arquivo estabelecido sobre a significação da (anti)democracia brasileira, recortamos montagens fotográficas que discursivizam, sobretudo, no espaço digital, as posses presidenciais brasileiras, com destaque para as duas últimas, ocorridas em 2019 e 2023. Para analisarmos essas montagens, colocamos em relação discursos (re)atualizáveis por meio das formulações materiais que constituem em presença-ausência as fotografias que compõem tais montagens. Dessa maneira, foi possível expor ao olhar leitor o processo discursivo que determina a (re)produção/transformação, em um espaço de disputa/polêmica discursiva, na/da significação da (anti)democracia no seio da sociedade brasileira.
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