Abstract

Este artigo tem por objetivo analisar e comparar Wazi, de Rogério Manjate, um dos livros que compõe a coletânea “Contos de Moçambique”, com a versão original do conto, a fim de investigar o contexto histórico e social moçambicano em que estão inseridas as histórias recontadas. Pois, nessa obra em particular, Manjate opta por realizar uma ruptura com a versão original. Wazi é uma criança que vai caçar com o avô e este lhe avisa para jamais comer os frutos do lado direito do caminho. A ordem dada pelo mais velho e a palavra confirmada por Wazi são pontos fundamentais no conto para se compreender o tabu na tradição moçambicana. Diante da maldição atribuída ao menino, é possível se discutir o perspectivismo a partir do pensamento de Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud, Toyin Falola, Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa, entre outros.

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