Abstract
Este texto possui o objetivo de problematizar aspectos de colonialidade diante do campo subjetivo e de existência de sujeitos, na medida em que as relações são constituídas a partir de perspectivas de poder exercidos de modos diversos e estes são produtores em potencial de sofrimentos psíquicos, sobretudo frente ao neoliberalismo no contemporâneo. Assim, realizou-se um levantamento bibliográfico de caráter narrativo considerando a temática, tal como partindo de ferramentas conceituais significantes, como a noção de poder a partir de Foucault, o território, colonização e seus efeitos, dentre outros. Nesse sentido, identifica-se que o processo neoliberal é um dos principais aspectos que produz uma subjetividade individualizante, tal como é responsável pelos subjeitos docilizados em meio às diversas formas de sofrimentos, sobretudo psíquicos. A governamentalidade então passa a ser exercida de maneira coletiva, de acordo com a biopolítica, assim como inscreve de modos sutis normas gerais galgadas pela soberania sobre os corpos enquanto estruturas sociais. Por fim, compreender tais complexidades que se estabelecem por meio das relações sociais é um campo de possibilidade estratégica de enfrentamentos às colonizações dos corpos, incidindo na tentativa de saída de esferas estruturais que são produtoras cotidianamente de sofrimentos, com os quais também fazem parte de um jogo de força e governo de grupos sociais.
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