Abstract

O presente trabalho pretende investigar a teoria estética adorniana, naquilo que ela apresenta sobre a relação entre arte e sociedade, buscando aproximações com os conceitos de sublime kantiano e sublimação freudiana. Elucidar, primeiramente, como o caráter emancipatório da obra de arte depende de sua não subserviência à realidade, analisando, por esse viés, as consonâncias e contradições com a sublimação freudiana, enquanto adequação social, e com estética kantiana, particularmente na premissa de idoneidade da natureza. Em seguida, quanto ao caráter sócio-histórico da arte, investigar aquilo que a arte apresenta de extra-artístico na constituição do teor de verdade das obras, articulando a sedimentação adorniana e os momentos mediados da experiência estética em Freud e Kant. Por fim, procura-se mostrar como a vertente utópica da arte, conforme apresentada por Adorno, depende de premissas encontradas em Freud e Kant, manifestas na primazia da imaginação.

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