Abstract

O artigo traça um panorama histórico e biográfico das últimas décadas de vida de Constantin Stanislávski para compreender em que medida sua imagem e a sua obra foram construídas, manipuladas e até modificadas, dentro e fora da Rússia. A professora Sharon Marie Carnicke resgata as complexidades e contradições às quais Stanislávski esteve submetido tanto na Rússia, frente ao regime de censura e propaganda materialista-dialética de Stalin, quanto nos Estados Unidos, através das turnês do Teatro de Arte de Moscou que promoveram o diretor no Ocidente mas, sobretudo, através do decisivo contrato editorial assinado com sua tradutora Elizabeth Hapgood.

Highlights

  • Ese artículo traza un panorama histórico y biográfico de los últimos años de vida de Konstantín Stanislavski para comprender hasta qué punto su imagen y obra fueron enmarcadas, manipuladas e incluso modificadas, dentro y fuera de Rusia

  • **Como o artigo trata da problemática das traduções, os títulos, das obras de Stanislávski publicadas em inglês, aparecerão referenciados como no original, apenas com uma tradução, em nota ou entre colchetes, durante cada uma de suas primeiras aparições no texto

  • Cartas a Stalin e outros membros do governo revelam fatos pouco conhecidos durante a idade mais avançada de Stanislávski e sobre a história do Teatro de Arte de Moscou, na década de 1930; cartas a seu codiretor Nemiróvitch-Dántchenko mostram uma relação de longa data, mas de ambíguos amor e ódio; seus escritos a Hapgood e cartas à sua esposa, só recentemente liberadas pela sua família, demonstram preocupações pessoais

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Summary

Revista de Estudos em Artes Cênicas

Para citar este artigo: CARNICKE, Sharon M. O artigo traça um panorama histórico e biográfico das últimas décadas de vida de Constantin Stanislávski para compreender em que medida sua imagem e a sua obra foram construídas, manipuladas e até modificadas, dentro e fora da Rússia. A professora Sharon Marie Carnicke resgata as complexidades e contradições às quais Stanislávski esteve submetido tanto na Rússia, frente ao regime de censura e propaganda materialista-dialética de Stalin, quanto nos Estados Unidos, através das turnês do Teatro de Arte de Moscou que promoveram o diretor no Ocidente mas, sobretudo, através do decisivo contrato editorial assinado com sua tradutora Elizabeth Hapgood.

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