Abstract

O presente artigo foca no fenômeno da transfobia para analisar o comportamento da cisnormatividade como paradigma hegemônico de organização sociocultural. Em diálogo com pensadores e pensadoras da teoria cuír, se defende que a transfobia não é um mecanismo de opressão que se dá mediante a demonstração de força, mas sim uma resposta traumática da cisnormatividade ao vislumbrar seu próprio fim. Também é feita uma reflexão acerca do domínio cisgênero dos espaços de poder do cenário teatral, como a produção, a curadoria e a crítica, de modo a identificar um discurso supostamente progressista de “inclusão” como uma versão sofisticada do funcionamento da transfobia como trauma.

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