Abstract

Discutimos aqui aspectos vinculados ao enquadramento legal, a recomendações internacionais e a programas de formação em proteção radiológica; ao angiógrafo e à qualidade da imagem; aos efeitos biológicos e aos riscos das radiações ionizantes; às lesões em operadores e pacientes; aos níveis de referência do paciente; ao limite de dose ocupacional e a suas medidas de prevenção. O uso das radiações ionizantes acarreta riscos, que, contudo, justificam-se em procedimentos diagnósticos e terapêuticos. A consciência e o conhecimento desses riscos minimizam o dano, otimizando a qualidade da imagens e o uso seguro das radiações ionizantes. Tem-se demonstrado a ocorrência de cataratas radioinduzidas em trabalhadores de laboratórios de cateterismo. Diversos estudos sugerem que pode haver um risco significativo de opacidade do cristalino, caso não se utilizem adequadamente os dispositivos de proteção radiológica. Adicionalmente, esses tipos de procedimentos intervencionistas são realizados na América Latina, geralmente por médicos especialistas, com a colaboração de enfermeiros, tecnólogos e técnicos, que, muitas vezes, não têm formação adequada em proteção radiológica.

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