Abstract

O presente trabalho se debruça na análise crítica da construção histórico social dos corpos femininos negros e mulatos, desde o período colonial até a contemporaneidade, focalizando na produção literária e como essa apresenta-se quanto perpetuadora de tais estereótipos. Assim, serão utilizados os conceitos de raça e gênero elaborados por Michel Foucault e Gilberto Freyre, bem como a produção intelectual e decolonial de nomes como Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro. Para que seja possível tal debate, coloca-se em foco as personagens Gabriela, de Jorge Amado, e Berenice, de Paulo Lins, visando compreender como se dão suas construções e como essas podem ou não reverberar na maneira que a sociedade brasileira enxerga as mulheres negras.

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