Abstract

We aim to present Friedrich von Hardenberg (Novalis) (1772-1801) as a precursor of ecological thought, observing how he values nature in his thought, as a result of a constant attempt to overcome Fichtean dualism by means of poetry, through the study of natural sciences and also by means of the study of Plotinus’ philosophy. We observe that Novalis tries, with partial success, to modify his Philosophy, evolving from a subjective idealism in the Fichtean fashion towards a syncriticism (a synthesis between idealism and realism), recognizing both nature and human consciousness’s importance. This kind of thought, analog to the “objective idealism” of Vittorio Hösle (1960-) in his Philosophy of Ecological Crisis: Muscovite Conferences (1991) is more compatible with ecology, recognizing human being as part of nature, not only as something apart from it. Although the German-Italian philosopher recognizes Schelling and Hegel as endowed with such attitude, we add Novalis as a representative of this way of doing philosophy.

Highlights

  • We aim to present Friedrich von Hardenberg (Novalis) (1772­1801) as a precursor of ecological thought, observing how he values nature in his thought, as a result of a constant attempt to overcome Fichtean dualism by means of poetry, through the study of natural sciences and also by means of the study of Plotinus’ philosophy

  • O filósofo nota que tanto o capitalismo quanto o socialismo empreenderam danos ao meio­ambiente, devido às corridas armamentista e espacial, ao desenvolvimento de arsenais nucleares, à ênfase no setor industrial, e busca uma forma de economia que concilie aspectos positivos do capitalismo e do socialismo, no que tange ao cuidado com o meio ambiente, uma espécie de economia social de mercado (HÖSLE, 1991, pp. 16­42; 96­120), defendendo que ecologia e economia não são incompat veis, mas que uma pode se beneficiar da outra, a partir das noções de parcimônia no uso de recursos e interesse (Cf. MULLER, 1996). 8 Essa interpretação de Hösle lembra as reflexões de Alexandre Koyré (2006) sobre o “mundo fechado” dos antigos, em oposição ao “mundo aberto” dos modernos, o que só foi poss vel devido à matematização do mundo e à ideia de infinito

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Summary

Dedico esse artigo a Bruno Almeida Guimarães

Gabriel Almeida Assumpção f sico, enquanto a filosofia da natureza nem sempre obteve esse êxito. Embora Hösle não seja um intérprete de Novalis, consideramos que a maneira como este exibe grande valorização da natureza em sua obra permite contribuições para uma filosofia da natureza de cunho ecológico. Sobre Novalis, ainda há muito a se pesquisar, tendo o autor sido mais estudado na teoria literária, devido às grandes contribuições dele e de Friedrich Schlegel para o próprio surgimento do campo de teoria da literatura, como nota Schell (2010). No que tange a von Hardenberg, ou Novalis, é mais próxima do clássico Friedell (1904), cuja obra, embora já antiga, traz uma interpretação bem coesa do filósofo romântico, cuja filosofia antecipa muitas teses importantes do idealismo alemão, como a identidade entre sujeito e objeto, a primazia da arte sobre a filosofia (tal como no jovem Schelling), e uma filosofia da natureza norteada pela concepção da natureza como dotada de inteligência própria. Jonas é a inspiração principal de Hösle, no que tange ao problema ecológico, mas não falaremos diretamente sobre ele para que o artigo não fique demasiadamente polifônico e, também, devido ao fato de que Jonas, felizmente, já é um pensador significativamente mais estudado e traduzido no Brasil, sendo mais oportuno dar vez a filósofos menos pesquisados

NOVALIS E A VALORIZAÇÃO ROMÂNTICA DA NATUREZA
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