Abstract

Este estudo propõe-se a analisar o que algumas/alguns afrodescendentes e africanas/os estão produzindo para romper com o silenciamento da chamada literatura infantil afro-brasileira e das literaturas moçambicana e angolana para o segmento infantil, como forma de incentivar e fomentar a efetivação das Leis Federais Nº 10.639/2003 e Nº 11.645/2008; e a partir disso entender os ensinamentos e aprendizagens que essas respostas podem oferecer. Dialogamos principalmente com Sueli Carneiro (2005) e Boaventura Sousa Santos (2010) quando discorrem sobre o epistemicídio, estrutura que provoca esses silenciamentos. Pensando nesse cenário de desigualdades, elencamos, a partir de fontes diversificadas, como artigos, livros, catálogos e sites, algumas respostas audaciosas que estão sendo empreendidas por escritoras e escritores afrodescendentes e africanas/os, bem como de algumas editoras brasileiras especializadas nas questões raciais, como forma de provocar rachaduras nas malhas do epistemicídio. Dentre as editoras pesquisadas, destacamos a Editora Kapulana, que publica literatura infantil angolana e moçambicana. Desenvolvemos um levantamento de seu catálogo on line, que consistiu no mapeamento da quantidade de obras, período de publicação e autoria. Esperamos com esse estudo visibilizar as respostas de resistência realizadas por mulheres e homens afrodescendentes/ africanas (os) no cenário literário e editorial, e assim provocar mudanças na efetivação das Leis Federais Nº 10.639/2003 e Nº 11.645/2008.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.