Abstract

Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, que venho desenvolvendo em estágio de pós-doutorado, sobre “donzelas-guerreiras” brasileiras e africanas através de treze textos literários. Neste texto, analiso o romance A Rainha Ginga e de como os africanos inventaram o mundo (2015 [2014]), do angolano José Eduardo Agualusa. Após apresentar e problematizar o conceito e o uso do paradigma da donzela-guerreira, desdobro-o em quatro outras personagens paradigmáticas. Por fim, a partir da obra agualusiana, nos perguntamos se sob o ponto de vista das discussões de gênero e sexualidade estariam realmente os africanos inventando o mundo.

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