Abstract
O sertão nordestino é geralmente associado as condições socioespaciais negativas como miséria, pobreza, terra árida, seca, com sertanejos em busca do gado pela caatinga e jagunços. Por norma, é essa, também, a representação dele nas obras literárias brasileiras que abordam o tema. A partir dessa premissa, busca-se compreender essas representações em torno do sertão brasileiro a partir de discussões e conceitos sociogeográficos e políticos, estabelecendo um ponto de intersecção com a literatura brasileira, em especial, com a obra, Os sertões, de Euclides da Cunha (2000). Para tanto, teremos como suporte teórico Antonio Candido (2006), Albuquerque Júnior (2013) e Gilberto Freyre (2004–2013).
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