Abstract

Este artigo pretende refletir em que medida a obra Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, encerra perspectivas da narrativa contemporânea latino-americana e abarca uma memória social. Observa-se na obra, uma tentativa de rompimento e de inversão com a hierarquia e com a estética tradicional do texto, à medida que o verossímil e o inverossímil se incorporam, subvertendo as práticas ritualizadas dos discursos oficiais até então praticados. Pedro Páramo coloca-se ao lado de outras obras responsáveis pela revolução, no sentido de transgressão às normas vigentes de estilo da escrita e na forma de abordar a temática de conflitos e revoluções no contexto latino-americano.

Highlights

  • This article discusses the extent to which Juan Rulfo’s Pedro Páramo (1955) includes contemporary Latin American narratological perspectives and social memory

  • Pedro Páramo is similar to other revolutionary works in its transgression of current writing standards and the way it approached the themes of conflict and revolution in the Latin American context

  • Em se tratando particularmente do México, o trabalho subterrâneo de Juan Rulfo está na revisitação da história mexicana, inscrevendose com a presença de fantasmas de pessoas comuns que retornam para fazerem revelações e trazerem à superfície o não dito

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Summary

Introduction

This article discusses the extent to which Juan Rulfo’s Pedro Páramo (1955) includes contemporary Latin American narratological perspectives and social memory. RESUMO: Este artigo pretende refletir em que medida a obra Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, encerra perspectivas da narrativa contemporânea latino-americana e abarca uma memória social.

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