Abstract

As correntes de estudos da linguagem que dão atenção para o funcionamento dos, assim-denominados, conectivos, conjunções ou operadores partem do pleito geral de que eles estabelecem relações de sentido entre os segmentos que unem. No entanto, sob este primado, essas relações seriam construídas a partir do confronto das “proposições” postas em jogo, quando (eis a hipótese deste estudo) elas se devem a um terceiro elemento que, “implicitamente”, conduz a articulação e a produção do efeito resultante. Com o objetivo de defender este postulado, valho-me da seleção de alguns casos de uso de conectivos e dos conceitos de intradiscurso, interdiscurso e interpelação ideológica, cunhados sob o ponto de vista da Análise de Discurso de linha francesa fundada por Michel Pêcheux.

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