Abstract
Este artigo apresenta uma análise sociológica do filme República dos Assassinos (1979), de Miguel Faria Júnior, a partir dos conceitos de testemunha, trauma e vítima de Cynthia Sarti e Myriam Jimeno. Ao dissecarmos as personagens da travesti Eloína e da atriz Marlene, será possível vislumbrar como ambas estão inseridas nos três conceitos indicados, devido a suas respectivas interações com Mateus Romeiro, membro dos “Homens de Aço”. Assim, a película contribui para o estabelecimento de uma memória que forneça um lugar para a dor das vítimas do Esquadrão da Morte e para a denúncia das atrocidades de grupos paramilitares que prevalecem até os dias de hoje.
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