Abstract
O presente ensaio aborda a questão das mudanças na relação entre o homem e a natureza, tendo como eixo as grandes mudanças socioambientais. Pretendemos partir das origens do homem na terra, analisar sua íntima relação como o meio natural através de uma comparação entre diferentes mementos históricos. A nossa hipótese é de que a crise socioambiental emerge da acção humana ou mesmo da sua consciência, pois, a sociedade contemporânea é marcada pela exploração desenfreada de recursos naturais. O sistema capitalista que caracterizou a sociedade a partir dos anos 60, se desenvolveu sobre a racionalidade moderna e constitui um motor de desigualdades sociais e da depredação dos ecossistemas em todo o planeta. Para tal análise, adotamos o ensaio teórico como metodologia de pesquisa, de crivo crítico, alicerçado na expropriação. Assim este ensaio sugere mudanças em nosso comportamento político-social (ecocidadania), que aponta para uma nova relação entre o homem e a natureza. Uma relação baseada no conhecimento a que chamamos de ecosofia. Por conseguinte, tanto a ecocidadania e a ecosofia, configuram-se em caminhos para sustentabilidade ambiental assentes em fundamentos da ética ambiental, orientados à conservação e proteção da natureza. Portanto, essas duas dimensões têm um potencial de contribuir para o desenvolvimento sustentável, num contexto de uma crescente e complexa crise ecológica global.
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