Abstract

Objetivo: conhecer a percepção das adolescentes acerca das relações interpessoais estabelecidas com os profissionais de um Centro Obstétrico. Método: estudo qualitativo exploratório descritivo. Foram entrevistadas 62 adolescentes que tiveram filho em um Hospital Universitário do sul do Brasil. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo, buscou-se visualizar os diferentes papéis profissionais descritos por Peplau. Resultados: o relacionamento interpessoal estabelecido com interação baseada no respeito, cordialidade, paciência, solicitude, presença constante, disposição para responder aos questionamentos e ações para transmitir tranquilidade e calma são aspectos satisfatórios. Porém, o distanciamento, desinformação, desrespeito e hostilidade também despontaram. O surgimento de elementos negativos parece estar ligado às posturas pessoais dos profissionais. Considerações Finais: o relacionamento interpessoal não é compreendido como parte fundamental da assistência ao parto, deixando de ser explorado em sua plenitude enquanto parte do cuidado, permanecendo em segundo plano e compartimentalizando a assistência ao parto. Descritores: Adolescente; Relações profissional-paciente; Parto humanizado; Enfermagem

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