Abstract
Este texto faz uma breve leitura crítica do artigo Progresso técnico e mundo da vida social (1965) de Jürgen Habermas, buscando explicitar as ideias do autor acerca dos limites existentes entre os conceitos “ciência” e “literatura”, dentro do processo de construção de sua tese sobre a racionalidade comunicativa [kommunikative Vernunft], com o objetivo de fazer refletir algumas de suas ideias de modo a colaborar com as discussões dos problemas caros à historiografia da ciência e, mais amplamente, aos estudos sociais de ciência e tecnologia na contemporaneidade. O texto examina, também de forma breve, as principais referências utilizadas por Habermas em seu ensaio para tratar da cisão das chamadas ciências empírico-analíticas e das ciências histórico-hermenêuticas, principalmente ao longo da segunda metade do século XX.
 Palavras-chave: História da Ciência, Progresso técnico e científico, Jürgen Habermas, Literatura, Modernidade.
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