Abstract
Este artigo tem como objetivo refletir sobre o empoderamento das mulheres na condição de sujeito político, elemento fundamental para sua emancipação e participação ativa na sociedade. Com vistas a alcançar o objetivo proposto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica em diálogo com vertentes do conceito de gênero, patriarcado e empoderamento das mulheres. O empoderamento envolve um processo político para gerar compreensão dos complexos fatores que criam subordinação/exclusão das mulheres do mundo público/político e engendrar consciência sobre a reformulação/desconstrução dos atuais esquemas políticos e sociais da sociedade. Captamos, pois, que é preciso levar em conta as relações de poder entre homens e mulheres, e, desta maneira, buscar solucionar não somente condições concretas materiais das mulheres, senão também mudar as relações sociais de gênero na sociedade, construindo democracias com equidade de gênero.
Highlights
This article aims to reflect on the empowerment of women as political subjects, a fundamental element for their emancipation and active participation in society
In order to reach the proposed objective, a qualitative bibliographical research was developed on different perspectives about the concepts of gender, patriarchy and empowerment of women
We state there is a need to take into account the power relations between men and women, and seek to solve concrete material conditions for women, and to change the social relations of gender in society, building democracies with gender equality
Summary
Através de textos de autores distintos da área das ciências sociais este artigo tem como objetivo refletir sobre o processo de empoderamento, ou empowerment, de mulheres, relacionado a uma vertente do conceito de participação compreendendo-a numa perspectiva crítica como mecanismo de ampliação dos espaços democráticos em que o cidadão percebe-se como uma unidade social que pode quebrar um sistema estabelecendo um diálogo com as formas de aquisição de poder e reconhecimento, e, as ações sobre os recursos, reformulação e. Corroboramos com o ponto de vista de que, particularmente em um país como o Brasil, não é possível nos esquecermos da desigualdade e nos voltarmos apenas para as diferenças entre os indivíduos. As relações de gênero na sociedade patriarcal fazem parte da dinâmica social das desigualdades, as quais podem ser pautadas nas chamadas diferenças ‘naturais’ construídas socialmente entre os sexos masculino e feminino. Esse reconhecimento questiona os valores e as atitudes que a maioria das mulheres vem internalizando em seus processos de socialização, desde crianças
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