Abstract
Objetivo: Verificar a existência de recursos de apoio à reabilitação nas regiões de procedência dos pacientes em acompanhamento na Seção de Implante Coclear (IC) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, e se estes estavam contribuindo com o processo de reabilitação e com a efetivação das políticas públicas. Método: O estudo envolveu análise documental de 87 prontuários de crianças usuárias de IC, com idade entre 1 a 12 anos incompletos. A caracterização dos sujeitos considerou o perfil socioeconômico e os recursos públicos disponibilizados. Resultados: A Faixa etária predominante foi de 42,5% entre 7 a 12 anos incompletos; 67% procedentes da região sudeste e 69% pertenciam à classe social Baixa Superior. A participação dos responsáveis na reabilitação foi dada como boa, 71,2% dos casos. Quanto aos recursos públicos disponíveis notou-se que: apenas 12,6% tinham o acesso a benefícios assistenciais; a maioria estava inserida na rede pública de ensino; utilizando do Tratamento Fora do Domicílio de forma parcial para o acompanhamento no serviço e 58,7% realizavam terapias fonoaudiológicas via Sistema Único de Saúde. Conclusão: constatou-se a existência e acesso aos recursos públicos, no entanto sem contemplar qualitativamente as exigências da reabilitação para as crianças usuárias de IC.
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