Abstract

Este artigo tem por objetivo estabelecer uma comparação entre os contos As mãos dos pretos, do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana, e O pecado, do autor brasileiro Lima Barreto, denunciando o racismo institucional (ALMEIDA, 2019) e o racismo cotidiano (KILOMBA, 2019) presentes nas duas narrativas. Portanto, com base em textos teóricos que discutem, majoritariamente, racismo e literatura negra, é possível notar como a Igreja enquanto instituição surge nos contos como (re)produtora de discursos racistas que inferiorizam e excluem a população negra. Além disso, aponta-se a forma como o racismo institucional e o racismo cotidiano retroalimentam-se, sustentando a continuidade da discriminação racial.

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