Abstract

Há um consenso entre os estudos literários de uma guinada crítica sobre a produção literária latino-americana, entre 1960 e 70, que se associa à Nova Narrativa (cf. Candido, 1981; González Vigil, 2008). Interessa-nos pensar de que maneira a nova perspectiva integralizadora da produção literária se articula com a nova narrativa peruana, a partir da participação de Oswaldo Reynoso na idealização do grupo Narración. Será avaliado o caráter engajado da literatura (Sartre, 1947) articulado com os textos da revista Narración, que refletem o debate ideológico proposto pelo grupo. O desejo de uma literatura acessível que engaje o leitor a tomar consciência das opressões às quais está submetido realiza-se na práxis do compromisso, na escrita testemunhal e na crônica. Contudo, a imposição de uma única forma de pensar o fazer literário implica a limitação da potência criativa e subversiva das artes.

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