Abstract

A obra Los Ríos Profundos (2011) de José Maria Arguedas, que se insere na corrente literária do neoindigenismo buscava representar de maneira mais fidedigna a cosmovisão do povo andino. Neste artigo, abordamos os arquétipos e estereótipos femininos atribuídos à mulher andina, a “chola”, bem como a relação com o olhar colonizado no que se refere à gênero e raça, presente na obra. Para essa analise literária nos embasamos nos postulados teóricos de C. G. Jung (2020), Estés (2018), Quijano (2005), Federici (2017) e Lugones (2008). Destacamos também as relações afetivas e conflituosas do personagem Ernesto, sobretudo no capítulo El motín, que destaca a figura de Dona Felipa quem organiza e lidera uma grande manifestação contra as injustiças cometidas em sua comunidade. Ademais ao longo da narrativa percebemos o poder que a Igreja tem sobre os sujeitos subalternos da comunidade, bem como a insurgência das mulheres a esse poder.

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