Abstract
Este ensaio propõe uma reflexão epistemológica sobre o discurso e a prática de internacionalização da educação superior predominantes na América Latina, com base nos seguintes argumentos: 1. Sob o alicerce de um imaginário global hierárquico, esse fenômeno encontra-se imerso em uma matriz cultural que potencialmente reforça geografias desiguais de poder, de saber e de ser; 2. A educação superior diz respeito a um campo relacional de disputas, com questionamentos, fissuras e contradições em relação a ordem predominante; e 3. Uma forma efetiva e emancipatória de enfrentar a hegemonia e a colonialidade da internacionalização da educação superior é promover uma internacionalização contra-hegemônica e anti-colonial, que suscite outras formas de pensar, fazer e viver a instituição universitária. Para refletir sobre as perspectivas e os limites de “outras internacionalizações da educação superior” na América Latina, faz-se referência à ideia de Modernidade/(De)Colonialidade, bem como a indícios históricos de distanciamento do Sul-Global em relação à ordem predominante.
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