Abstract
The audience of Brazilian free-to-air TV is falling, requiring networks to review their commercial strategies, especially the programming schedule. The current scenario shows strong audience migration towards internet and pay TV, which has accentuated since 2006. Historically consolidated shows, such as newscast and telenovela, are amid the most affected. Both shows are the pillars for Globo Network’s schedule, thus, the broadcaster is the most impacted in this scenario. This paper compares Globo’s programming since 1975, in periods of five years, going through the history of a schedule on what was based the station’s “quality standards”. These data are used to comprehend the current strategies to fight the loss of viewers. Finally, the viability of maintaining today a rigid schedule programming is questioned. Keywords: Globo Network, TV schedule, digital media.
Highlights
The audience of Brazilian free-to-air TV is falling, requiring networks to review their commercial strategies, especially the programming schedule
As emissoras de TV estão tomando iniciativas para readequar seus fluxos de conteúdo para a nova realidade da audiência, que desenvolveu, ao longo dos anos, outros hábitos de consumo de mídia e de acesso à informação
Neste espaço, a discussão sobre o valor positivo ou negativo dessas mudanças, mas resta a observação de que as facilidades de acesso e a portabilidade dos dispositivos facilitam o consumo, bem como a produção, a edição e a publicação de conteúdos informativos e audiovisuais pela própria audiência e profissionais independentes
Summary
As respostas que a Rede Globo tem articulado para lidar com a mudança dos hábitos dos seus espectadores, mesmo que lentas, parecem ir ao encontro aos novos hábitos de consumo. Grades que pareceram estáveis durante anos, como a faixa matinal, receberam mudanças nas últimas décadas. Pode-se observar que esse período do dia – tradicionalmente com audiência reduzida – sempre foi ocupado pelo noticiário ao vivo, programas de variedades e, até 2005, principalmente programas infantis. Chama a atenção a retomada dos programas de variedades ao vivo e talk shows nas primeiras faixas matinais, algo que, entre os anos de 1970 e 1980, era comum. Se somarmos a ênfase que os programas jornalísticos ganharam nos últimos anos, vamos perceber que esse tipo de programação – totalmente ao vivo – ocupa hoje as oito horas da programação matinal, como podemos observar na Figura 2. Como está demonstrada nas ilustrações, essa expansão se deu tanto com a diminuição do tempo que a Rede Globo permanecia fora do ar, como pela redução (até a eliminação) de programas infantis e educativos. Com a disputa pela audiência em duas frentes diferentes, a TV Globo teve que dividir suas estratégias para equilibrar a audiência
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