Abstract

A televisão opera como um dispositivo (Foucault, 2001), sendo responsável pelo estabelecimento de processos de subjetivação que determinam modos de interpretar a realidade. Um tema que tem ganhado novas abordagens em programas televisivos e, assim, vem contribuindo para novos entendimentos é o da transgeneridade. O Liberdade de Gênero (2016-2017), uma dessas iniciativas, constituiu uma série documental do GNT com foco em pessoas trans. O objetivo deste artigo é estudar como as enunciações do programa configuram um acontecimento discursivo que contribuiu para constituição de novas subjetivações em torno das questões de gênero. A partir de teorias sobre discurso e subjetivação, considera-se que o programa avança no tratamento dado pela televisão a pessoas transgêneras, contribuindo para novas formas de se entender o assunto. Palavras-chave Televisão. Transgeneridade. Subjetivação.

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