Abstract

Este trabalho investiga a estacionariedade da razão consumo-renda para 11 países da América Latina e os Estados Unidos no período de 1951 a 2010. Inicialmente, testa-se a existência de múltiplas quebras estruturais em datas desconhecidas na função tendência da razão consumo-renda. O teste utilizado, sugerido por Perron e Yabu (2009) e Kejriwal e Perron (2010), é robusto ao fato do componente de ruído da série temporal ser estacionário ou integrado. Em seguida, empregam-se os testes de raiz unitária propostos por Carrion-i-Silvestre et al. (2009), que permite múltiplas quebras no nível e na inclinação da função tendência. Os resultados indicam a presença de duas quebras na função tendência da razão consumo-renda para a maior parte das economias analisadas. As exceções são a Colômbia e o Paraguai, que apresentam apenas uma quebra. No caso dos Estados Unidos, a hipótese de ausência de quebra estrutural dos parâmetros da função tendência da propensão média a consumir não pode ser rejeitada. Com relação à ordem de integração da razão consumo-renda, os resultados indicam que essa variável é não estacionária para todos os países da amostra, com exceção do Peru.

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