Abstract

Analisam-se, no artigo, indicadores socioeconômicos sobre os oito países membros da União Econômica e Monetária da África Ocidental (Uemoa), assim como as relações comerciais internas antes e após a criação desse bloco, destacando-se asituação da Guiné-Bissau, último país a entrar e um dos mais pobres do mundo. Exploram-se os dados com técnicas de estatísticas descritivas para examinar a performance econômica e comercial do bloco como um todo e também a posição dos países individualmente. Percebe-se que, após a criação da Uemoa, os indicadores socioeconômicos mostraram evolução e as trocas comerciais entre os membros ganharam em intensidade. A comparação do desempenho econômico permite constatar que, na maioria dos indicadores analisados, a Guiné-Bissau mostra-se bastante frágil, tendo evoluído pouco após a sua incorporação. Por razões de cunho também histórico e estrutural, o país permanece em clara desvantagem em relação aos demais, o que permite indagar sobre os reais benefícios da sua participação nesse processo de integração.

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