Abstract

O imperialismo e as práticas coloniais monopolizaram todo um sistema de representações, configurando estruturas ideológicas pautadas por uma suposta essência ou natureza, especialmente atribuída às mulheres e à população negra, justificando a opressão e a dominação de gênero e raça. O presente artigo analisa alguns caminhos teóricos para uma compreensão anti-essencialista do mundo: no quadro dos estudos pós-coloniais, a revisão de alguns conceitos propõe uma leitura crítica sobre a continuidade das relações coloniais de dominação e opressão evidenciando a dupla colonização das mulheres. O feminismo decolonial indica um outro caminho possível propondo analisar a opressão de gênero e raça a partir de uma epistemologia de fronteira. Os resultados indicam uma compreensão histórico-sociológica sobre a colonialidade e suas repercussões na contemporaneidade.

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