Abstract

O artigo discute aspectos da política curricular para o ensino de história em São Paulo. Analisa as recomendações governamentais sobre o ensino da história em escolas públicas. O autor percebe nas políticas governamentais uma orientação centralizadora nas decisões sobre diretrizes curriculares, conteúdos dos estudos e avaliações. Neste artigo procurei analisar, de um ponto de vista crítico, as representações acerca do magistério da história presente na política de reorientação curricular das secretarias de educação do Estado de São Paulo e da sua capital. No transcurso da investigação, as evidências registram um ordenamento e hierarquização da autoridade e das competências educacionais.

Highlights

  • The paper discusses aspects of the curricular policies to the history teach from São Paulo

  • A mesma estratégia foi organizada na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo em 2008 quando então os professores das escolas estaduais receberam uma versão impressa da Proposta Curricular do Estado de São Paulo para os níveis de ensino fundamental-ciclo II e médio

  • Informa que Orientações para a Gestão do Currículo na Escola acompanham a iniciativa que, no entanto, só se completa com um conjunto de documentos dirigidos especialmente aos História & Ensino, Londrina, v. 18, n. 2, p. 07-41, jul./dez. 2012

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Summary

As políticas de currículo e o ensino de História

As mudanças na configuração do currículo recentemente propostas pelas secretarias de educação do município de São Paulo e do Estado afirmam as suas pretensões quanto à melhoria da qualidade do ensino das escolas públicas. A política curricular que as secretarias de educação municipal e estadual de São Paulo vêm instituindo nas suas redes de ensino detalha metas e padrões de desempenho dos professores, prescreve-lhes as estratégias e enfatiza um ensino voltado para avaliações externas. As relações entre as atuais políticas de currículo e o ensino de história levaram-me a pensar nos discursos para e sobre os professores como um instrumento essencial para compreender as estratégias de regulação da atividade da docência nessa disciplina. Sobretudo porque as representações da docência que autoridades e especialistas afirmam ao professor fazem parte integrante da realidade do magistério, definem um campo de lutas no qual os referenciais curriculares tem uma pertinência operatória ímpar no ordenamento e na hierarquização da autoridade e das competências

A elaboração didática da História nas Orientações Curriculares
O discurso competente e autoridade
A docência em História e as suas competências
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