Abstract
Apontam-se alguns fundamentos teóricos para o desenvolvimento do trabalho de promoção da memória social com documentos arquivísticos. Considerando-se a memória como uma construção social e processual, relaciona-se memória e arquivo para a problematização de caminhos para o trabalho desnaturalizado destes documentos, perpassados pelas perspectivas do patrimônio e da informação. Verifica-se como a história dos arquivos e a escrita contribuíram para a formação dos lugares da memória de Pierre Nora, bem como o surgimento de diversos sentidos sobre memória. Articulou-se patrimônio à memória, tentando-se obter, a partir da discussão acerca dos valores patrimoniais, elementos para se pensar os processos de patrimonialização de documentos arquivísticos e a construção desnaturalizada da memória social e da informação sobre estes documentos.
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