Abstract

Desde a antiguidade, a filosofia procura compreender e interpretar a relação do homem com a natureza. A teoria socrática, por exemplo, introduz a ideia da moral, sobre a qual se edificam a ética e o direito. O racionalismo, por sua vez, domina os séculos XVII e XVIII, disseminando a ideia da natureza como máquina. Na contemporaneidade, a moralidade é vista como a capacidade, própria do homem, em controlar seus impulsos e desejos: o homem racional molda seus desejos à razão. Nesse espeque, é preciso repensar a educação ambiental (já consagrada em normas constitucionais e infraconstitucionais) como meio de promover uma nova relação do ser humano com a natureza, a partir das mudanças de atitudes e dos valores éticos e morais. Para tanto, imprescindível que o meio ambiente seja visto como parte integrante de um escopo maior, no qual estão presentes outros valores sociais, como a cultura, a política e a economia. Este é o papel da educação ambiental: promover mudanças de atitudes e de valores éticos e morais, desencadeando novos comportamentos, mais alinhados à preservação ambiental e à sobrevivência da própria espécie humana.

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