Abstract
Este estudo analisou o impacto dos comportamentos proativos e da autoeficácia no trabalho e do ajuste entre o desenho desejado e o desenho do trabalho prescrito e seus efeitos sobre engajamento. Foi realizada uma pesquisa de corte transversal com uso de escalas validadas e de questionários para avaliar os construtos propostos. Participaram 428 trabalhadores com média de idade de 33 anos e tempo médio de serviço de 72 meses. Os dados foram coletados on line e analisados por meio de estatísticas descritivas, análises de regressão e correlações. Resultados revelaram que os melhores preditores de engajamento são comportamento proativo, ajuste entre conhecimento desejado e prescrito e autoeficácia no trabalho. Aponta-se como limitações do estudo a utilização de amostra voluntária que não permite generalização, a utilização e medidas de autorrelato e o delineamento de corte transversal que avalia as variáveis apenas em dado momento do tempo. Os resultados acrescentam conhecimento teórico à área, dada a originalidade do modelo investigado. As conclusões permitem apontar para aplicações nas organizações por meio de intervenções organizacionais que promovam o bem-estar no trabalho a partir da compreensão dos efeitos da proatividade, da autoeficácia e da modelagem do contexto de trabalho sobre engajamento dos trabalhadores.
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