Abstract

Os cuidados paliativos (CP) surgem para responder a necessidades e problemas inerentes a doenças graves, progressivas, sem cura e limitativas, são cuidados essenciais para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar, reforçam a dignidade humana, sendo estes eficazes e centrados nas pessoas (Vargas, 2021). Tendo como base reflexões, este estudo tem como objetivo identificar os elementos e as estratégias que facilitam garantia dos princípios bioéticos no processo de comunicação em cuidados Paliativos, a partir de publicações sobre a temática.Uma das Orientações Estratégicas Gerais de acordo com o plano estratégico para o desenvolvimento dos CP 2021-2022 é a formação e capacitação dos profissionais de saúde, e um dos exemplos a constar nos programas formativos da formação continua é o treino de comunicação. A comunicação, mais do que uma ferramenta terapêutica, é uma atitude profissional, promotora e potenciadora da autonomia, do consentimento informado e da confiança mútua (Teixeira, 2004). A mais evidente dificuldade enfrentada pelos profissionais relacionasse com a imprevisibilidade das consequências das decisões tomadas, vindo daí o comportamento de alguns de não realizar um correto processo de comunicação com os envolvidos, culminando em atitudes paternalistas que interferem no pleno exercício da autonomia do utente, apesar de toda a atenção com a vulnerabilidade do mesmo e o reconhecimento do prevalecer da honestidade. A comunicação do prognóstico e as discussões acerca do fim de vida devem ser realizadas consoante as preferências dos utentes. O treino e a formação relativamente às capacidades comunicacionais ainda são uma limitação na prática.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call