Abstract

O Brasil se configura como um importante exemplo mundial no que se refere à incorporação bem sucedida do biocombustível etanol em sua matriz energética. Neste artigo, objetiva-se estimar a demanda por etanol e a evolução da participação total dos veículos com esta tecnologia na frota brasileira até 2014. Para tanto empregou-se o método de Gompertz e o método Fisher-Pry, ambos verificados através do sistema estatístico STATA. Extrapolou-se dados de janeiro de 2005 a outubro de 2009 até dezembro de 2014. O modelo Fisher-Pry foi utilizado para elaborar o cenário de análise da substituição da tecnologia convencional movida exclusivamente à gasolina por carros com tecnologia flex fuel ou bicombustível. Esta projeção apontou para um aumento de 18,2 pontos percentuais em cinco anos, passando dos 78,4% registrados em outubro de 2009 para 96,6% em dezembro de 2014. Como premissa, foi considerada a continuidade nos preços do etanol e da gasolina apresentados entre jan/02 e out/2009, que mostra o etanol sendo comercializado a um preço inferior ao mínimo necessário para tornar este combustível renovável competitivo com a gasolina em 88 dos 95 meses. O modelo de Gompertz indicou que o etanol passará a representar aproximadamente 43,9% de todo o combustível comercializado pelas distribuidoras no final de 2014, ao passo que atualmente esta participação é de apenas 18,2%.

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