Abstract

Em 2015, o rumo da Política de Saúde Mental se viu ameaçado e os movimentos sociais da luta antimanicomial protagonizaram a mobilização “Fora Valencius”. Assim, este estudo visou analisar as implicações que as estratégias de pressão política desenvolvidas pela mobilização trouxeram para fortalecer esta luta. Tratou-se de uma pesquisa do tipo qualitativa, utilizando-se a análise do discurso político para interpretação dos dados a partir de entrevistas com quatro militantes líderes desta luta. Segundo eles, as estratégias de maior pressão política foram a Ocupação, o Grupo de Alinhamento Político (GAP) e as manifestações de rua. A implicação trazida pelo “Fora Valencius” demonstrou que a aposta na apenas institucionalidade como caminho tradicional da esquerda não logrou o êxito esperado.

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