Abstract

Voltando à cena de uma divergência entre Roberto Schwarz e Caetano Veloso, a propósito da publicação de Verdade tropical, propondo que no episódio encontramos elementos que nos ajudam a entender aspectos relevantes da história do debate crítico brasileiro, este trabalho destaca a importância nesses embates da disputa pela forma do confronto – seus limites, suas regras, seus objetivos, seu sentido, até mesmo seu nome. A hipótese é que na atenção à forma e ao estilo dessas encenações públicas da discórdia aprende-se algo importante sobre como os autores compreendem a diferença, a sociabilidade crítica, a natureza da disputa intelectual e a subjetividade política. Interessa também o aspecto pedagógico presente nessas intervenções, que são sempre também sinalizações, a um terceiro, de como se deve tocar o outro. O trabalho tem, portanto, objetivo pontual e restrito, entendendo-se como uma nota de rodapé a um debate que já possui sua própria fortuna crítica, que inclui análises do caso feitas por João Camillo Penna, Alexandre Nodari e José Miguel Wisnik.

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