Abstract
Durante o governo Bolsonaro (2019-2022), as políticas públicas sociais estiveram no alvo de desmontes, a política pública de saúde mental, especialmente, viveu momentos de fortes ameaças em sua continuidade enquanto política psicossocial. Com medidas contrárias, o governo se lançou em ações que culminavam no fechamento de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), no financiamento de leitos psiquiátricos e no aumento de vagas em Comunidades Terapêuticas, medidas estas que apontavam a intenção do governo em manter o controle sobre os grupos sociais marginalizados e sua forma de existir na sociedade, - pobres, negros, mulheres, homossexuais, transsexuais, indígenas, dentre outros sofreram fortes represálias. Com cortes na verba destinada às políticas públicas sociais, inclusive a política antimanicomial, o Estado abriria precedência para ações mais drásticas com o apoio de parte da sociedade que aprovava tais medidas. O objetivo deste artigo é, portanto, analisar a política pública de saúde mental e a produção da biopolítica sobre mulheres com sofrimento mental, com foco no sudeste do Pará, durante o período de governo Bolsonaro (2019-2022).
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