Abstract
Leonardo Bruni (1370-1444), chanceler e historiador, é autor de um dos principais elogios da cidade de Florença deste período. Ao escrever a Laudatio florentinae urbis (1403-1404), o humanista descreve Florença e seu governo como uma cidade bem ordenada, bela, salubre, livre e participativa. O artigo analisa este texto não apenas como peça retórica, mas ressalta os ideais republicanos de liberdade, autogoverno e cidadania. De um ponto de vista institucional, a Laudatio oferece as bases do governo misto, que se tornaria um aspecto central do republicanismo renascentista. Dos antigos, Bruni retira a ideia de divisão dos poderes a partir da clássica tríade monarquia, aristocracia e democracia, com a separação de funções em cada uma destas formas puras. Bruni ressalta que ambos os aspectos da Antiguidade podem ser encontrados nas instituições florentinas de seu tempo, de tal modo que ele observa no fato histórico a realização de uma teoria política antiga, complementando, pois, a idealização da cidade.
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