Abstract

Embora a relevância das atividades mercantis praticadas em São Paulo em fins do século XVIII e início do XIX tenha sido demonstrada por pesquisas recentes, a exemplo dos trabalhos de Oliveira (2016), Medicci (2010) e Bittencourt (2006), ainda são escassos os estudos dedicados especificamente à análise da trajetória dos homens de negócio que integravam os grupos que à época disputavam a primazia sobre o comércio marítimo praticado a partir do porto de Santos. Nesse sentido, assume especial importância o exame da atuação de José Antônio Vieira de Carvalho, representante da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em São Paulo e um dos principais membros da elite mercantil santista nos anos que antecederam a Independência. A partir da revisão da bibliografia referente ao tema e da análise da correspondência oficial dos capitães-generais paulistas, dos registros da movimentação portuária de Santos remetidos ao Conselho Ultramarino e dos passaportes emitidos às embarcações empenhadas no comércio atlântico, constata-se os nexos que articulavam comerciantes radicados em São Paulo e seus correspondentes de outras partes do Império português, bem como seus principais concorrentes, dentre eles, alguns dos mais importantes negociantes do Centro-Sul da colônia no início do século XIX.

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