Abstract

Após a Segunda Guerra Mundial, período marcado pela reconfiguração política em meio ao contexto global de ascensão neofascista, foi fundado, em Portugal, o semanário nacionalista A Nação. Esse periódico promovia, em suas páginas, debates com influentes intelectuais simpatizantes do fascismo e do nacional-socialismo. Plínio Salgado, líder do fascismo brasileiro exilado em Portugal entre 1939 e 1946, figurava nas páginas desse jornal, tanto como objeto de notícias como enquanto colaborador. Por meio da coluna «Carta de Princípios», contribuía com textos que se alinhavam ao projeto que desejava implementar no Brasil com o Partido de Representação Popular (PRP). Este artigo tem como objetivo analisar a atuação de Salgado nesse periódico, que ocorreu após o seu retorno ao Brasil, em 1946, buscando visualizar elementos do fascismo brasileiro. Ademais, tenciona-se explorar a crise financeira em torno do jornal e sua repercussão na figura do líder fascista.

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