Abstract

The Family planning is a reproductive right. Its effectiveness has interface with cultural, moral and involves gender relations aspects. But the family planning encounters obstacles to its implementation as reproductive rights, which aroused the interest of problematizing the factors that remain impeding the realization of the right. This is a qualitative research whose data analysis was performed according to the historical-critical dialectical perspective. This study aimed to analyze the social and gender aspects related to the family planning policy. Interviews with ten women were conducted in the obstetric ward of a University Hospital of Pernambuco. It was observed that the patients understand the family planning restricted to using contraception methods, and identify injury about the dialogue around planning, both in regard to marital communication, as in health services, that presents weaknesses in practices that has been developed in the field of health education.

Highlights

  • RESUMO – O planejamento familiar é um direito reprodutivo e sua efetivação possui interface com aspetos culturais, morais e envolve relações de gênero

  • The family planning encounters obstacles to its implementation as reproductive rights, which aroused the interest of problematizing the factors that remain impeding the realization of the right

  • This study aimed to analyze the social and gender aspects related to the family planning policy

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Summary

Planejamento familiar na rede de atenção à saúde

O planejamento familiar envolve, além da disponibilização de métodos conceptivos e contraceptivos, ações de educação em saúde; contudo, o SUS vivencia dificuldades quanto à prática de ações educativas, sendo a abordagem voltada para o uso dos métodos contraceptivos (OSIS et al, 2006). Quando abordadas sobre o uso da camisinha, a maioria das participantes afirma conhecê-la; contudo, o seu uso não é frequente, uma vez que optam por outros métodos em detrimento do preservativo, além de usá-lo exporadicamente. O uso de outros métodos também pode ter influência sobre a ausência do uso do preservativo, bem como a consideração de que a fidelidade sexual se constitui como uma prática de ambos os parceiros: “se eu mandar, ele usa, mas como tava tomando o ciclo 21, eu disse que não precisava, né? As participantes têm uma visão frágil e incipiente, uma vez que demonstraram dificuldades de definir ou de explorar o tema, como demonstram algumas falas: “é tão difícil, né, não tenho contato com essas coisas não” (E.05 – 24 anos), ou “planejamento é assim... As restrição quanto a sexualidade e consequentemente ao planejamento familiar mantém a subalternidade das mulheres e as torna reféns do saber médico, as desapropria do conhecimento sobre seu próprio corpo e da sua autonomia frente às decisões relativas à sua sexualidade e à sua reprodução

Relações de gênero e planejamento familiar
Ponderações das mulheres sobre o planejamento familiar
Considerações finais
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