Abstract

Este artigo aborda uma situação de boas práticas de ensino e aprendizagem em História, com alunos entre os 14 e os 17 anos, sobre uma questão tão complexa quanto difícil: o antissemitismo na Alemanha nazi. Esta situação foi observada numa investigação conduzida em Portugal (e orientada por Isabel Barca) sobre a forma como as práticas de ensino e de aprendizagem em História no 3º ciclo contribuíam para o desenvolvimento das competências históricas dos alunos. Procurava-se compreender se estas promoviam, ou não, uma orientação temporal dos alunos adequada aos desafios da sociedade atual. A metodologia do estudo foi inspirada na Grounded Theory por permitir um constante repensar das categorias. A recolha de dados foi feita através da observação direta de aulas, de entrevistas a professores e das respostas dos alunos. A análise indutiva e a triangulação dos dados mostrou que: a) os professores não revelam um único perfil de docência, tendendo antes a oscilar entre perfis de momentos de ensino e de aprendizagem desde a simples transmissão até a momentos centrados em tarefas sofisticadas e desafiantes; b) foi possível estabelecer uma relação entre esses perfis e o tipo de competências desenvolvidas nos alunos (expresso num modelo de três níveis), sendo evidente que a sofisticação das tarefas potencia o aumento da compreensão dos alunos em História.

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