Abstract

O fogo e suas derivações, fumaça, cinza, é costumeiramente utilizado na literatura de forma literal ou metafórica. Pensando nas diversas funções de um prefácio em relação a obra literária que ele apresenta, pretendemos com este artigo entender esse paratexto sob a ótica do fogo e seus efeitos. Ou seja, quando o prefácio pode ser para um livro o fogo que o projeta para a história ou a fumaça que o coloca no esquecimento.  Para tal intento utilizaremos como base os teóricos Gérard Genette e seus conceitos sobre paratexto e prefácio. Didi-Hubermann e suas reflexões acerca da queima da imagem. E como exemplos de prefácios, em particular, aqueles referentes as traduções, para o português no século XX, da Commedia de Dante.

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