Abstract

Este artigo explora os benefícios potenciais do uso medicinal da cannabis no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), com ênfase particular na sua eficácia na melhora do comportamento e redução de convulsões em pacientes com epilepsia resistente a tratamentos convencionais, condição frequentemente associada ao TEA. Existe a necessidade de avançar em mais estudos científicas para melhorar o entendimento da aplicação terapêutica da cannabis, comum para novos tratamentos, bem como para superar os desafios impostos pelas regulamentações brasileiras atuais. As evidências apontam para um paradoxo onde, apesar dos avanços na compreensão dos mecanismos pelos quais a cannabis pode beneficiar indivíduos com TEA, as barreiras legais limitam o acesso e a pesquisa. O artigo ressalta a importância de se considerar as implicações legais e éticas na utilização da cannabis medicinal, sugerindo uma reflexão sobre as políticas de saúde vigentes e a necessidade de alinhar as práticas terapêuticas com as evidências científicas mais recentes.

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