Abstract

Inserido no campo das políticas educacionais, este artigo objetiva explorar os motivos ideológicos que levam os indivíduos a se envolver com a avaliação educacional pernambucana, tal como se apresenta no Programa de Modernização da Gestão Pública – Metas para a Educação. Sob a ótica da Teoria do Discurso Pós-estruturalista de Laclau e Mouffe, juntamente com as Lógicas de Explicação Crítica de Glynos e Howarth, o estudo discute como a avaliação educacional pernambucana padronizada utiliza narrativas fantasmáticas, prometendo transformação e plenitude para lidar com a 'falta constitutiva’. A Teoria do Discurso permite-nos explicações críticas sobre a ideologia, para além da luta de classes, apresentando também como o conceito do 'exterior constitutivo' está relacionado à construção da identidade. Ao analisarmos essa política, inferimos que as narrativas fantasmáticas modernizantes instigam uma racionalização e um compromisso com a prática padronizadora neoliberal, contudo se apresentam incapazes de conter a imprevisibilidade no processo de identificação dos sujeitos.

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