Abstract

The Coup that deposed President Joao Melchior Goulart in 1964 started ina 21-year period of profound rupture of the constitutional order and the rule of law.Political rights were persecuted, mandates annulled, newspapers censored and occupied.Torture and repression became the focus, even though we may find important foci ofresistance to the Dictatorship. National Congress underwent a cleanup operation andsome parties – such as the Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – became the preferredtarget of this persecution. In the states, this political cleansing followed a similar patternto that occurred at the federal level. Governors were deposed, deputies and councilorshad their mandates annulled and the civil service suffered reprisals. Political disputesthat had been cultivated in previous years took on a new shape with the strengtheningof conservative sectors. This work intends to analyze the political disputes and rivalriesobserved in the context of the 1964 Coup in the state of Amazonas, stressing the processin which Governor Plinio Ramos Coelho (PTB) was overthrown and the new GovernorArthur Cesar Ferreira Reis took office.

Highlights

  • Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados

  • Abordaremos algumas dessas questões que influenciaram no estabelecimento de um clima de instabilidade política no estado do Amazonas, enfatizando as disputas políticas e as rivalidades observadas no contexto da deflagração do golpe de 1964 no estado do Amazonas que conduziram ao processo de derrubada do governador Plínio Ramos Coelho (PTB) e de posse do governador indicado pelos militares: Arthur César Ferreira Reis

  • O Ato Institucional número 1, de 9 de abril de 1964, dava ao governo civil-militar o poder de alterar a Constituição, cassar mandatos, suspender direitos políticos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública

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Summary

César Augusto Bubolz Queirós

E se vêem policiais fugindo esbaforidos E correndo e matando ante a turba assanhada, Porque a Ordem é Lei Velha, há muito ultrapassada! E por terem cumprido as ordens são perseguidos, Sem dúvida ao xadrez serão recolhidos “Ordem e Progresso”, eis a lição olvidada!. Tendo contra si a oposição da Assembleia Legislativa e sendo alvo da insatisfação de amplos setores das elites – o que se verifica, facilmente, a partir da leitura dos principais periódicos do estado –, Plínio Coelho foi surpreendido pelo Golpe quando estava no Rio de Janeiro para um encontro com o presidente João Goulart Que só permaneceria no cargo ontem encerrada com a recusa, pela Assembleia Legislatise Plínio Coelho fosse preso, o general Castelo Branco va, da renúncia do governador Arthur Cesar Ferreira Reis autorizou sua prisão pelo crime de corrupção, ordenando significa a outorga de todo o poder aos revolucionários”. Na mesma ocasião da prisão de Plínio Coelho e da uma ditadura militar: suas bases de apoio estavam muito interdição da Assembleia Legislativa, Arthur Reis ordenou fragilizadas e o governador sequer podia contar com seus o fechamento dos jornais O Trabalhista e A Gazeta, ambos próprios aliados.

Considerações finais
Fontes Primárias
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