Abstract

Objetivo: Identificar as práticas realizadas pelo(a) enfermeiro(a) obstétrico(a) na sala de parto visualizando a adoção das boas práticas obstétricas. Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, dados coletados por meio formulário estruturado para entrevista com a puérpera e para análise dos prontuários, com a amostra de 146 puérperas e respectivos prontuários. Resultados: No quesito boas práticas obstétricas, a maioria recebeu água no trabalho de parto, foi estimulada a deambular e teve acompanhante, porém ainda de forma restrita. O banho morno e a massagem foram os métodos mais ofertados; a posição ginecológica ainda é a mais adotada pela mulher para parir, e ainda percebe-se ocorrer violências obstétricas, como manobra de kristeller, agressões verbais e episiotomia. Quanto a análise dos prontuários, a maioria não tinha partograma, nem tão pouco a descrição completa da assistência ofertada. Conclusão: A assistência dos enfermeiros obstétricos se aproxima das boas práticas, mas ainda precisa melhorar. Faz-se necessário extinguir as violências obstétricas, melhorar a adesão ao partograma e os registros em prontuário. Espera-se estimular discussões sobre esta temática e que o hospital estudado adote medidas de fortalecer a educação permanente com os profissionais que atuam na obstetrícia.

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