Abstract

O texto posiciona o Pajubá, socioleto de resistência trans latino-americana, no marco dos processos de reconhecimento cognitivo e justiça epistêmica. Tendo em vista os trabalhos conduzidos pelo Grupo de Pesquisa ‘Pedagogia da Performance: visualidades da cena e tecnologias críticas do corpo” (CNPq/UFSB) no sentido de inventariar o Pajubá, analisamos como os preceitos e processos da UNESCO para a preservação do patrimônio imaterial se aplicam neste caso. Tendo como chave as noções de injustiça testemunhal e injustiça hermenêutica (Fricker, 2023), avaliamos as dimensões anticoloniais do Pajubá enquanto formação de linguagem, perspectivando-o numa jornada de justiça estética.

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